Alem de coordenador de campanha de Beto Richa, ele é também presidente da FEMOCLAN.
Valdenir, que advoga para o SINDIMOC, foi preso junto com o vereador Denílson Pires, do DEM, que é presidente do SINDIMOC e muito próximo do Beto Richa.
Movimentavam uma bolada de dinheiro que até agora o GAECO não sabe a origem. O orçamento do SINDIMOC passa de R$ 10 milhões.
O GAECO (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Paraná, efetuou as prisões depois de investigar denúncias de irregularidades e milionário desvio de verbas do SINDIMOC (Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Transporte de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana) e formação de quadrilha. A operação resultou em quatro prisões, sendo que também foram presos Valdecir Bolette, atual tesoureiro e Nereide de Fátima Butinhoni, assessora do vereador. Os policiais também apreenderam R$ 120 mil estavam em posse dos presos. Há suspeita de que policiais participavam do esquema.
As investigações do GAECO também apuraram que o mesmo grupo estaria à frente desse sindicato desde sua fundação. O SINDIMOC já tem históricos de assassinatos envolvendo seus dirigentes, como em “On the Waterfront”. O presidente anterior, Aristides da Silva, conhecido como “Tigrinho”, foi executado a tiros por pistoleiros na praia de Itapoá. Em 2009, o ex-diretor da entidade, Alcir Teixeira, conhecido como “Zico”, foi morto da mesma forma. Zico foi executado após afirmar que iria denunciar as irregularidades ao Ministério Público.
Valdenir Dielle Dias, ex-vereador, presidente do partido PMN, que também apóia Beto, é presidente da FEMOCLAN (Federação Comunitária das Associações de Moradores de Curitiba e Região Metropolitana). Valdenir foi guindado a presidente do partido PMN, quando o Beto Richa, ainda prefeito de Curitiba, foi a São Paulo e acertou com a Telma Ribeiro, presidente nacional do Partido da Mobilização Nacional (PMN), para entregar o comando do PMN no Paraná para Valdenir. O Beto conseguiu, na época, afastar o Wylli Tagushi, ex-presidente do PMN, que hoje é candidato a deputado estadual pelo PPS.
As ligações de Beto Richa são tão próximas ao advogado preso que, além de conseguir emplacá-lo com presidente do PMN - durante os 5 anos e 3 meses que administrou Curitiba -, transferia mensalmente para a FEMOCLAN, do Valdenir, a importância mensal de R$ 20.000,00 da Secretaria de Comunicação Social do Município de Curitiba.
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