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domingo, 13 de março de 2011

GILETE EXPRESS Paraná em Emergência!

Com 8 mil desabrigados, Morretes decreta estado de calamidade pública.

Segundo Defesa Civil, mais de 15 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas somente neste município do Litoral.

O município de Morretes decretou neste domingo estado de calamidade pública. A medida demonstra a gravidade do desastre que se abateu sobre a cidade em razão das fortes chuvas dos últimos dias. O município foi o que mais sofreu com as enchentes e enxurradas.
Segundo dados da Defesa Civil do Estado, 15.178 pessoas foram afetadas na localidade. Deste total, 8 mil estavam desalojadas e 680 desabrigadas. Conforme dados atualizados no meio da tarde de domingo, uma pessoa estava desaparecida. Antonina contabilizava 300 pessoas desalojadas e 140 desabrigadas. Na cidade aconteceram duas mortes por desmoronamento.

Municípios do litoral já sofrem falta de água e gasolina.
Na BR-277, o tráfego chegou a ser liberado com restrições por cerca de três horas, mas voltou a ser interditado no final da tarde. Na BR-376, tráfego era muito inteso com filas superiores a 40 km. Governo forma Comitê de Gestão de Crise.

Água, gasolina e determinados alimentos começam a faltar no litoral do Paraná. A interdição na BR-277 entre sexta-feira (11) e domingo (13) fez com que fornecedores dos supermercados de Antonina não conseguissem chegar ao município. Com isso, a situação na cidade é de que determinados alimentos começavam a faltar. Em alguns comércios faltavam biscoitos, em outros carnes e ainda alimentos de preparo rápido. Apesar da situação, não se pode afirmar que faltam alimentos na cidade. Como foi dito, há dificuldade para encontrar produtos pontuais.
O grande problema de Antonina é de que não há água mineral para se comprar na cidade neste domingo. Os moradores podem conseguir alimentos, água e leite na estrutura montada pelaDefesa Civil, na Estação Ferroviária. Além disso, não há gasolina nos postos de combustível. Os motoristas encontram apenas álcool nos postos. 
Morretes decretou estado de calamidade pública na tarde deste domingo, de acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. O chefe da seção operacional, capitão Eduardo Gomes Pinheiro, informou que a atitude foi tomada porque o município não estava conseguindo dar conta sozinho da situação. Além disso, trata-se de uma sinalização ao governo federal de que é preciso maior apoio e rapasse de recursos.
Apesar da situação, o comércio de Morretes não estava com tantos problemas como o de Antonina. Ainda não havia registro de desabastecimento no município. A situação mais caótica estava na zona rural.
Com relação às estradas, a BR-277 foi liberada no sentido Paranaguá-Curitiba às 14h30 deste domingo (13) e, começou a ser liberada também no sentido contrário, mas apenas para os veículos que estavam parados entre os kms 32 e 10, já que a praça de pedágio estava fechada no sentido Litoral. Às 17h20, a rodovia voltou a ser completamente interditada. O tráfego foi interrompido no km 26, onde as cabeceiras de uma ponte foram comprometidas e técnicos da Ecovia temiam pela segurança dos motoristas que passavam pelo trecho.
BR-376 e a Estrada da Graciosa foram liberadas parcialmente. A orientação é para que se pegue a estrada somente em casos de extrema necessidade.
Antonina
A informação de que não há água mineral para se comprar em Antonina foi passada prefeito do município, Carlos Augusto Machado, e confirmada pela reportagem da Gazeta do Povo na tarde deste domingo.
Não há como chegar ao município por via terrestre, a reportagem chegou a Antonina em um barco da Capitania do Paraná que se deslocava para a cidade para levar donativos.

O Centro e o bairro Batel estavam sem abastecimentos de água.

A região mais afetada em Antonina pela chuva foi a do bairro Laranjeiras. O que se pôde observar logo na chegada ao município é de que há muitas casas soterradas. As ruas próximas à rodoviária estão cheias de barro, porém, os veículos ainda conseguiam passar com dificuldades.
As vítimas de Antonina podem conseguir alimentos, água e leite na estrutura montada pela Defesa Civil, na Estação Ferroviária.
Segundo o levantamento da prefeitura, 200 pessoas estão abrigadas em igrejas da cidade.
A Defesa Civil havia liberado a entrada dos moradores da região do Mirante das Pedras, no Centro, em suas casas, para que tentassem salvar alguns pertences. A autorização foi suspensa porque havia risco de deslizamentos de terra e de pedras do morro.

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