Richa corta pensão de ex-governadores, mas não da sua mãe.
Críticas de Requião
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) reagiu ao corte da sua aposentadoria como ex-governador com ataques às ações da atual gestão e, principalmente, à permanência da aposentadoria para a mãe de Richa.
Em seu Twitter, Requião postou várias mensagens questionando o não cancelamento do benefício de Arlete Richa. “E por que não todas, inclusive a da mamãe?”, perguntou. Ou ainda: “Se a pensão de ex governadores é imoral, a da sua mãe também. Vergonha”. E mais: “Casamento e diamantes são como pensão de mãe de governador: para sempre”.

Pessuti questiona
Pessuti, que ficou no cargo de governador do Paraná durante nove meses em 2010, após a saída de Requião (que foi disputar uma vaga no Senado), admite recorrer da decisão. E demonstrou desagrado com a medida. Ele questiona por que mexer no assunto neste momento e diz que o mais adequado seria aguardar parecer do Supremo Tribunal Federal (STF), órgão no qual aposentadorias de ex-governadores de todo o País estão sendo questionadas, por meio de ações de inconstitucionalidade impetradas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na ação referente ao Paraná, a PGE informou que já se manifestou no último dia 28 de fevereiro pelo reconhecimento da inconstitucionalidade.
Os outros dois ex-governadores atingidos pela medida de Richa procuraram não se manifestar a respeito. Procurado pela reportagem do iG, Mário Pereira disse que estava em viagem de trabalho e que só tomou conhecimento do cancelamento da aposentadoria pela imprensa e que por isso não gostaria de comentar o assunto. “Vou ver com calma e analisar o que fazer”, afirmou. Jaime Lerner informou, por meio de sua secretária, que não vai comentar o assunto.
“É apenas o cumprimento da lei”, diz Richa
Richa negou que a determinação para suspender as aposentadorias seja algum tipo de retaliação política. “É uma medida técnica, que está amparada na legislação e que representa o cumprimento do estudo feito pela PGE. Não há qualquer sentido de retaliação ou punição, apenas o cumprimento da lei”, disse.
utro ex-governador, o tucano Alvaro Dias, que chegou a receber a aposentadoria entre outubro de 2010 e janeiro de 2011, já havia tido o benefício cancelado no mês passado porque a PGE considerou que ele foi solicitado fora do prazo legal, que para ele, governador entre 1987 e 1991, se esgotou em 1996.
Na ocasião, Dias justificou que pediu a aposentadoria somente no ano passado para atender a um pedido de instituições de caridade. Segundo ele, o valor integral da aposentadoria que foi recebido, de novembro a janeiro, foi doado.
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