Primeiro foi o leite das crianças, cuja versão in natura, adquirida diretamente dos agricultores familiares, foi substituída pela versão industrializada em pó. Depois veio o anúncio de que a Companhia de Informática do Paraná (Celepar) deixará de executar suas atividades fins e passará apenas a gerenciar contratos com empresas do mercado. E agora o governo tucano de Beto Richa diz que vai conceder à iniciativa privada o controle de visitações, transporte e infraestrutura de alimentação dos parques estaduais.
Tal “ação” consta no Plano de Desenvolvimento Turístico e Uso Público em Unidades de Conservação do Estado, projeto do governo que deve ser iniciado no mês de agosto. Os primeiros parques afetados serão o do Monge (Lapa), Guartelá (Tibagi) e Vila Velha (Ponta Grossa), bem como a Ilha do Mel, mas cogita-se conceder à exploração do capital outras 24 áreas de conservação.
Na campanha que colocou o tucano no comando do Palácio Iguaçu o tema privatização era rechaçado por todos os candidatos, sob o risco de serem associados à gestão de Jaime Lerner, que vendeu boa parte do patrimônio público do Paraná. Passadas as eleições, o que se percebe no estado é uma onda de privatizações disfarçadas pelo mecanismo da terceirização.
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