Polícia Militar entra em greve em Rondônia
Cerca de 60% do efetivo está paralisado desde segunda-feira
Depois de 31 horas, sequestro acaba em Aracaju
O cárcere privado começou às 9 horas de segunda-feira
Novo código florestal será votado na 1ª semana de maio
Ainda nesta terça-feira ministros se reunem para fechar proposta do governo
Polícia Militar entra em greve em Rondônia
Cerca de 60% do efetivo está paralisado desde segunda-feira
Cerca de 60% dos agentes da Polícia Militar em Rondônia estão em greve desde ontem (18). A categoria reivindica aumento no vale alimentação, no auxílio saúde e na verba destinada a manter o fardamento. Os policiais ainda querem que o salário inicial passe de R$ 1,7 mil para R$ 3,2 mil.
A categoria já havia se reunido com representantes do governo do estado na segunda-feira, mas não houve acordo e a greve teve início. Não há previsão para novas reuniões. O protesto será mantido por tempo indeterminado.
Em nota oficial, o governo de Rondônia lamentou a decisão da Polícia Militar de deflagrar a greve e informa que o atendimento das demandas não depende somente da vontade política, mas “da capacidade do Estado de assimilar seus impactos financeiros.”
Ainda na nota, o governo informa que a principal reivindicação, de reajuste salarial, foi encaminhada para análise das secretarias de Finanças e Planejamento. O governo informa também que está aberto a diálogo e espera que o movimento de greve seja suspenso.
Depois de 31 horas, sequestro acaba em Aracaju
O cárcere privado começou às 9 horas de segunda-feira
Depois de 31 horas terminou o sequestro de Cristielane Caetano Mota Santos, de 21 anos, que estava sendo feita de refém pelo ex-marido, de 24 anos, na casa onde mora, no bairro Suissa, em Aracaju, capital sergipana. O rapaz se entrgou à polícia e Cristielane foi liberada com um ferimento na perna. Segundo o site G1, a única exigência do sequestrador foi a garantia de vida.
O cárcere privado teve início às 9 horas desta segunda-feira (18), quando o jovem, armado com um revólver, entrou na casa e, após uma discussão com a ex-mulher, disparou contra uma das pernas dela, atingindo a vítima de raspão. Ao escutarem o tiro, vizinhos acionaram a Polícia Militar, que cercou a casa e, posteriormente, o quarteirão, para facilitar a negociação.
O casal possui um menino de 5 anos e viveu junto durante 7 anos. Segundo a vítima, cansada de apanhar do marido, Cristielane resolveu se separar há 20 dias ao saber que ele havia pedido demissão do trabalho e comprado um revólver. Inconformado com a separação, o suspeito ainda tentou várias vezes retomar a união, mas não conseguiu convencer a jovem.
Novo código florestal será votado na 1ª semana de maio
Ainda nesta terça-feira ministros se reunem para fechar proposta do governo
A Câmara dos Deputados votará o novo Código Florestal na primeira semana de maio, no dia 3 ou 4. A informação foi dada nesta terça-feira (19) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Objeto de desentendimento entre ruralistas e ambientalistas, o projeto atualmente “tem 99% de consenso”, segundo o petista.
Maia afirmou que vai procurar fechar um acordo que garanta, de um lado, a produtividade das propriedades rurais e que “ao mesmo tempo tenha um mecanismo de proteção ao meio ambiente”.
Ainda nesta terça-feira os ministros Wagner Rossi (Agricultura), Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), deverão se reunir com Antonio Palocci (Casa Civil) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais) para fechar a proposta do governo em torno do código.
As divergências entre ruralistas e ambientalistas permanecem sobre dois pontos. O primeiro é em relação à anistia aos desmatadores ou compensação a quem não desmatou. O segundo diz respeito à forma como o texto final deixará claro na legislação que não serão permitidos novos desmatamentos.
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