A Igreja Presbiteriana dos EUA (uma das maiores daquele país, com 2 milhões e 800 mil membros) aprovou essa semana uma medida histórica permitindo abertamente que gays e lésbicas em relacionamentos homoafetivos sejam ordenados/as ao ministério pastoral.
A mudança reflete uma grande mudança monumental na igreja, que, juntamente com outros Igrejas protestantes históricas, tem amadurecido cada vez mais nesse tema. Dois anos atrás, na última Assembleia Geral, a maioria dos Presbitérios derrotou medida similar. Esta semana, porém, 19 Presbitérios que votaram contra dois anos atrás, mudram seu voto, e decisão foi aprovada com 87 votos de diferença para a maioria. Tal decisão implica não somene na aprovação de gays e lésbicas no ministério pastoral, mas também como diáconos/as e presbíteros/as. Um novo Livro de Ordem Litúrgico está sendo preparado contemplando já as novas resoluções.
O Rev. J. Edwards, declarou: “Isso é muito profundo, porque agora a igreja vai escolher seu clero com base no estilo de vida, no caráter e na fé, e não porque gostam de homens ou mulheres”. O Rev. Edwards sofreu processo disciplinar em 2005, por ter casado duas mulheres, mas após três anos de julgamento, o Presbitério o absolveu de qualquer culpa.
Um ano atrás, Diocese de Los Angeles (Igreja Episcopal dos Estados Unidos) realizou a cerimônia de sagração de duas bispas, uma delas a Bispa Mary Glasspool (ver reportagem em nosso link: http://paroquiadainclusao.com/site/2010/05/17/diocese-de-los-angeles-tem-duas-novas-bispas/
Na semana passada o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união civil estável de casais gays e lésbicas no Brasil, o que certamente trará profundas discussões no interior das igrejas. Entendemos tal decisão como resposta às constantes preces dirigidas pela Igreja em nossos ritos de Oração Matutina e Vespertina: ““Ó Senhor, que nos governas… ao teu misericordioso cuidado encomendamos nossa Pátria… concede a todas as Autoridades, sabedoria e força para conhecer e praticar a tua vontade. Enche-os de amor à verdade e à justiça…” (Livro de Oração Comum, pg. 38).
Em nossa liturgia do próximo domingo (ver link abaixo), entoaremos o Magna et Mirabilia: “Grandes são as suas obras, Senhor Todo Poderoso… ó Rei das Nações, quem não temerá? quem não glorificará teu nome?”
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